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Denomina de Praça Silvano Alves de Araujo, um logradouro pública desta Cidade

PROJETO DE LEI Nº 265/2018

“Denomina de Praça Silvano Alves de Araújo, um logradouro público desta Cidade”.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SALVADOR
DECRETA:

Art. 1°. O logradouro (Praça) localizado na Rua Décio Rocha Costa e o Setor F, no bairro de Mussurunga I, que tem início ……………………, codlog nº ………, cujas coordenadas UTM DATUM SAD 69 ZONA 24 são: iniciais X – ………………., Y – ………………., Folha Sicad …………….., passa a ser denominado Praça Silvano Alves de Araújo.

PARÁGRAFO ÚNICO – A planta de localização de Logradouro integra o corpo da Lei.

Art. 2º. As despesas da presente Lei correrão por conta da verba do orçamento vigente.

Art. 3º. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Salvador, 12 de setembro de 2018.

LEO PRATES

JUSTIFICATIVA

Silvano Alves de Araújo, foi um jovem morador nascido e criado no bairro de Mussurunga, no Setor F, onde residiu e viveu por 30 anos. Era muito conhecido no bairro, em especial no Setor F, com o estilo de vida permeado de muita liberdade, alegria, cultura, arte e vontade de viver.
Silvano nasceu em 12 de fevereiro de 1982 e era o caçula dos dois filhos de D. Neide e Sr. Arismario, ambos já falecidos.
Silvano sempre estudou em escolas do bairro de Mussurunga. Teve seus primeiros contatos com as letras na Escola Pro Voinha, no Setor G. Cursou o ensino fundamental no Colégio Estadual Pinto da Aguiar, no Setor C e Ensino Médio e Formação Geral, no Colégio Newton Sucupira.
Foi no colégio Newton Sucupira que ele ampliou seu gosto natural por Arte e Cultura, pois deste muito pequeno já se sentia um artista.
Muito popular no Colégio Newton Sucupira, logo começou a fazer parte do Grupo de Dança. Além da dança ele praticava vários esportes, dentre eles o Futebol, Skate e também tinha outra paixão, as duas rodas de uma motocicleta.
Sempre muito comunicativo, era um amante da pintura, prática na qual era autodidata. Tinha grande talento com os pincéis e por vezes emprestou seu talento e criatividade realizando pinturas de murais, painéis, pintura em tecido, em especial em camisetas. Um dos seus últimos e mais bonitos trabalhos foi a reprodução da pintura da famosa figura do Abaporu de Tarsila do Amaral, Musa do Modernismo, que até hoje por ser vista e visitada, conforme registro na parede do muro da casa onde viveu com seus pais e seu irmão mais velho, Sandro, no Setor F, n. 08, Caminho 08 em Mussurunga I.
Silvano não chegou a se casar oficialmente, mas manteve um relacionamento, do qual resultou o nascimento de sua única filha, Luana.
Tinha também grande habilidade com artesanato e forte identificação com a Cultural Hippie.
Silvano faleceu em 01 de outubro de 2012, vítima de câncer de intestino, deixando um legado de luta pela vida, pela liberdade pela cultura e pela arte.
Diante do exposto, solicitamos o apoio dos nobres Pares para a aprovação do Projeto de Lei que ora propomos, cuja planta de localização encontra-se em anexo.

Salvador, 12 de setembro de 2018.

LEO PRATES
Vereador
Presidente da Câmara Municipal de Salvador